50 mil em Mato Grosso nas ruas no dia 14 de junho
10 mil manifestantes percorreram o Centro de Cuiabá/MT
Publicado: 18 Junho, 2019 - 14h56
Escrito por: Silvia Marques
Mais de 50 mil manifestantes de Mato Grosso se somaram aos 45 milhões em todo o Brasil que foram às ruas diz NÃO a reforma da Previdência, aos cortes da educação e ao desemprego.
Em Cuiabá, a mobilização teve início antes do raiar do sol, com o protesto em frente às garagens das empresas de transporte coletivo, contra a decisão da Justiça que determinou a manutenção mínima de 90% da frota de ônibus circulando. No período da tarde, mais de 10 mil manifestantes percorreram as principais avenidas do Centro da capital com palavras de ordem, faixas e cartazes. O mesmo ocorreu em mais de 15 cidades do interior do Estado.
Num total de 10 categorias cruzaram os braços, além dos profissionais da educação, em greve há 21 dias pelo cumprimento da Lei 510/2013, que assegura a dobra do poder de compras dos salários; convocação dos aprovados no Concurso Públicos, para ocupar vagas livres nas escolas; cronograma de reforma para escolas em condições precárias; e ainda cobram do governo aplicação de leis que asseguram recursos para a Educação.
Mudanças na proposta
No parecer do relator na comissão especial, foram retirados alguns pontos, como as mudanças na aposentadoria rural, no Benefício de Prestação Continuada (BPC) e a criação do regime de capitalização. Além disso, ficaram de fora do relatório os estados e municípios.
"O projeto continua sendo ruim. Não adianta tirar capitalização e manter idade mínima”, explicou, o presidente da CUT MT, João Luiz Dourado.
“Para evitar armadilhas e armações queremos a reprovação na integralidade da proposta. A Previdência deve garantir o sistema de repartição e os direitos”, completa Dourado.
As datas de votação não foram definidas. Depois de aprovada na Câmara, o texto vai ao Senado. São necessários, para a aprovação da PEC, os votos de três quintos do total de parlamentares no plenário das duas casas (308 votos na Câmara e 49 no Senado), em dois turnos de votação.
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