Cenário estadual aponta ainda mais achatamento salarial para os educadores
“Esse projeto (Reforma da Previdência) é vergonhoso, especialmente para os aposentados, que nesse momento da vida precisam dos recursos para resolver problemas de saúde e de compra de remédio”,
Publicado: 24 Maio, 2020 - 12h04
Escrito por: Sintep/MT
A partir do mês de junho, a primeira etapa da Reforma da Previdência de Mato Grosso entra em vigor. A medida aumenta o desconto previdenciário de 11% para 14%, achatando ainda mais o defasado poder de compra dos educadores.
Diante do cenário, que atingirá de forma intensa também os/as aposentados/as, o Sindicado dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), apresenta para o governo estadual a proposta de suspensão do desconto, durante o período de pandemia.
O Sintep/MT se manifesta contrário a aplicação do aumento durante a crise sanitária que acabou por comprometer a renda das famílias. Além disso os salários estão há três anos acumulando defasagem, pelo descumprimento da legislação própria sobre a carreira e revisão salarial.
“Esse projeto (Reforma da Previdência) é vergonhoso, especialmente para os aposentados, que nesse momento da vida precisam dos recursos para resolver problemas de saúde e de compra de remédio”, destaca o dirigente sindical e presidente da CUT-MT, Henrique Lopes.
Segundo Lopes, o confisco atingirá a todos os aposentados que receberem acima de R$ 3 mil. Chegará a retirar das aposentadorias R$ 800,00 isso, no caso daqueles que hoje contribuem com R$ 200,00, por receberem acima do teto do INSS. Mas recairá sobre quem está aposentado há anos e já contribuiu durante 25 e 30 anos. “Defendemos a suspensão do aumento da alíquota durante a pandemia, até que seja normalizada a situação econômica”, concluiu.
Assessoria/Sintep-MT