Escrito por: Assessoria/CUT-MT.

CUT-MT convoca classe trabalhadora para Ato Nacional de Lockdown no dia 24/03

Além da exigência pela manutenção do auxílio emergencial no valor de R$ 600 até o fim da pandemia, o ato também coloca em pauta a Defesa da Vida, da Vacina para todos(as) e do Emprego.

CUT-MT
vamos todos juntos na luta por dignidade e segurança sanitária

A próxima quarta-feira, 24 de março, é dia de lockdown da classe trabalhadora e de todos os brasileiros que estão sofrendo com inércia do governo federal em garantir a sobrevivência das famílias em meio à crise de saúde pública e econômica.

O presidente da CUT em Mato Grosso, o sindicalista e suplente de Deputado Estadual Henrique Lopes, destaca a necessidade da classe trabalhadora se articular para fazer o enfrentamento, uma vez que o governo federal se mantém omisso em desenvolver políticas públicas que, de fato, contemplem às necessidades dos trabalhadores. “Estamos vivendo um caos devido a essa crise sanitária. Os números do desemprego sobem a cada dia, os preços dos alimentos estão assustadores, de modo que muitas famílias estão perecendo sem o auxílio emergencial de R$ 600. Queremos reforçar nossa luta por direitos afim de assegurar que a população seja assistida pelo menos no mínimo necessário, que é a questão da alimentação, por isso, não podemos concordar com o valor pífio de auxílio oferecido pelo governo de cerca de 150 reais”, criticou Henrique.

Em Mato Grosso, o protesto do dia 24/03 será na Praça Ipiranga em Cuiabá, a partir das 8h. Além da exigência pela manutenção do auxílio emergencial no valor de R$ 600 até o fim da pandemia, o ato também coloca em pauta a Defesa da Vida, da Vacina e do Emprego. O protesto é organizado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), demais centrais e das Frentes Brasil Popular e Povo sem Medo.

Para a CUT, o agravamento da pandemia é devido à irresponsabilidade do governo federal, representada pela falta de vacinas, testagem em massa, um plano de imunização, políticas de distanciamento social para redução do contágio, da redução do valor do auxílio emergencial para desempregados e informais- de R$ 600 para apenas R$ 150 - e do número de beneficiados para menos da metade dos que receberam no ano passado. Isso sem falar do abandono das pequenas e microempresas que têm fechado as portas e contribuído para o aumento do desemprego.

O presidente da CUT Mato Grosso, Henrique Lopes ainda cita a exposição para contaminação que os trabalhadores enfrentam sendo obrigados a saírem de suas casas entrando em ônibus completamente lotados todos os dias. “Não existem medidas sanitárias adequadas, nem por parte do governo federal, nem pelo governador de Mato Grosso, Mauro Mendes, na questão de proteger os trabalhadores. A aglomeração no transporte público é uma vergonha, é um crime contra a vida. Mas sabemos que sem o auxílio, se o trabalhador ficar em casa, ele e sua família vão passar fome”, lamentou Henrique.

O sindicalista pediu unidade da classe trabalhadora durante o protesto do dia 24. “Será um dia de reflexão e luta pela vida. Não podemos nos calar diante de quase 3 mil mortes diárias no país e sendo obrigados a nos expor à contaminação. Precisamos nos unir para cobrar condições dignas e seguras para sobrevivermos a essa pandemia, por isso, conto com a participação dos trabalhadores nesse ato, onde todos devem usar máscara e respeitar o distanciamento entre os manifestantes. Infelizmente essa é a única forma de lutarmos por direitos”, finalizou o presidente estadual da CUT, Henrique Lopes.

Fonte: Assessoria/CUT-MT.