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CUT-MT realizará Plenária Unificada pela defesa dos serviços públicos

Plenária Sindical será quarta-feira (12), às 18h30, na sede do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso, Sintep-MT

Publicado: 07 Fevereiro, 2020 - 18h35 | Última modificação: 07 Fevereiro, 2020 - 19h06

Escrito por: CUT-MT

EDEVALDO JOSÉ
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PLENÁRIA SINDICAL DA CUT-MT

Na próxima quarta-feira (12), a partir das 18h30, a CUT-MT e demais centrais sindicais junto com Movimentos Sociais de Mato Grosso, se reunirão numa Plenária Unificada em defesa dos serviços públicos e direitos sociais. O objetivo é debater as estratégias de enfrentamento para o dia 18 de Março, data do dia de Mobilização Nacional com convocação para Greve Geral.

O Ato do dia 18, em Mato Grosso, seguirá as orientações do Plano de Lutas Nacional e o Manifesto deliberado, pelas Centrais e Movimentos Sociais, contra as medidas violentas promovidas pelo governo Bolsonaro. A plenária estadual debaterá também os ataques do governo Mauro Mendes, ao estado.

Segundo o presidente da CUT-MT, Henrique Lopes, "os governos têm feito economia em cima dos direitos dos trabalhadores". Não bastasse a Reforma da Previdência, o governo federal quer dar continuidade dos desmonte de direitos com pelo menos mais cinco novas medidas apresentadas, que comprometerão ainda mais os direitos dos trabalhadores: a Medida Provisória 905; as Propostas de Emenda Constitucional (PEC) 186, 188 (engessamento do gasto público); a Reforma Administrativa e a Reforma Trabalhista e Sindical, que será encaminhada este ano para o Congresso Nacional (desmonte dos serviços públicos e o corte de direitos dos servidores)”, alerta.

O dia 18 será para os trabalhadores, o dia Nacional de Luta e Mato Grosso se organizará para o enfrentamento as medidas estaduais e federais. “É interessante a participação de todos, pois, o ataque é geral. Lembrando que a PEC Emergencial (PEC 186) do governo federal, quer autorizar o congelamento de salários, com redução de jornada e salário”, cita.

A medida segue o conjunto de projetos que trará também a Reforma Administrativa. “Esta, eliminará o regime jurídico único, acabando com a estabilidade dos empregos, extinguindo a lógica da irredutibilidade salarial dos servidores públicos; ampliará o tempo de estágio probatório; acabará com as progressões e promoção automática nas carreira; e pensa em criar o “carreirão”, na qual, os servidores entrariam no serviço público por meio de concurso público e seguiriam o contrato celetista. Essa é a proposta com a nova carteira, que trará contratos precários”, conclui.

Leia o manifesto completo aqui
Leia o Plano de Ação unificado aqui

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