Escrito por: Silvia Marques
A mobilização foi organizada pela CUT MT para dar basta à retirada de direitos do trabalhador.
O Dia Nacional do Basta, realizado na sexta-feira, dia 10 de agosto, em Cuiabá, organizado pela CUT MT, contou com os trabalhadores da Educação, Bancários, professores e funcionários da UFMT, servidores públicos e estudantes, para dar um basta à retirada de direitos do trabalhador, contra o desemprego, as privatizações, os aumentos abusivos do gás de cozinha e dos combustíveis e os ataques aos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras de todas as categorias.
O Dia do Basta começou com paralisações das escolas públicas, algumas já estavam fechadas desde o dia de agosto por falta de repasse para a manutenção básica. A universidade também paralisou as atividades e a categoria dos bancários, que decretaram estado de greve na última quarta-feira (08,08), retardaram a abertura das agências bancárias do centro financeiro de Cuiabá e de Várzea Grande, e além de panfletagem, realizaram reuniões com os funcionários e dialogaram com os clientes sobre os ataques aos direitos da classe trabalhadora.
No período da tarde, com cartazes, faixas e banners, os sindicalistas se reuniram na Praça Ipiranga, para um ato unificado. Os trabalhadores e as trabalhadoras pediram a revogação da EC 95/2016 - que congela investimentos públicos por 20 anos -, da reforma Trabalhista e da terceirização. Eles também exigiram fim das politicas de privatizações, o retorno da política de valorização do salário mínimo e defenderam a liberdade do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva, candidato à Presidência da República.
Os dirigentes sindicais, em suas falas, criticaram o governo Temer e o congresso Nacional que aprovaram a Reforma Trabalhista, retirando direitos históricos, prejudicando milhões de trabalhadores e trabalhadoras.
“As famílias já não aguentam mais o aumento dos preços dos alimentos, gás de cozinha e arrocho salarial é preciso dar um basta nas politicas desse governo golpista Michel Temer e desse congresso refém dos interesses internacionais. Juntos contra o povo, eles aprovaram a Lei da Terceirização, precarizando o trabalho e retirando direitos, além disso, está vendendo nossas empresas públicas e ainda querem aprovar a reforma da previdência”, frisou o presidente da CUT MT, João Luiz Dourado,