Escrito por: CUT-MT
CUT-MT apoia comissão do povo palestino em Cuiabá, na luta humanitária internacional
Manifestação realizada ontem (29) na Praça Ipiranga, em Cuiabá, pediu o cessar-fogo e o fim do genocídio contra Palestinos.
A atividade convocada pela Central Única dos Trabalhadores em Mato Grosso (CUT-MT), contou com a participação do Sintep-MT.
O ato realizado em todo o Brasil integra a mobilização internacional do Dia Internacional de Solidariedade ao Povo Palestino, na luta humanitária contra o genocídio que ocorre contra civis no conflito no Oriente Médio.
O presidente da CUT-MT, Henrique Lopes, leu a carta da CUT em solidariedade ao povo palestino, onde destaca-se a grande determinação e resistência dessa população, que há 76 anos sofre a política colonialista de Israel, com a ocupação.
Ressaltou as práticas da ultradireita sionista israelense, com estratégias de extermínio do povo palestino, enfraquecendo os representantes laicos e democráticos e inviabilizando as tentativas de solução pacífica, promovidas pela ONU e pela comunidade internacional. “A CUT repudia os atos de terror que vitimaram civis palestinos e israelenses; crianças, mulheres grávidas, tanto judias, palestinas e cristãs, e até mesmo, brasileiros”, afirma Henrique Lopes.
Para o presidente do Sintep-MT, Valdeir Pereira, os acontecimentos que ocorrem no Brasil e no mundo impactam nas políticas econômicas, sociais e na vida de todos. “O que está acontecendo hoje na Faixa de Gaza é um desrespeito aos Direitos Humanos. As pessoas estão sem água, alimentos, hospitais em razão de uma política de extermínio do povo palestino. É preciso compreender o que está acontecendo, dentro dessa visão pedagógica, política e social, na geopolítica mundial”, afirmou.
Integrante da comissão de defesa palestina, e membro da comunidade que reúne cerca de 15 famílias palestinas em Cuiabá e cerca de 200 no estado, destacou que o genocídio que o mundo assiste hoje, é antigo. “Gaza é um campo de concentração, que existe há 17 anos, mas esse campo de concentração está atingindo toda a palestina, como ocorre na Cjordânia”, destacou o integrante da comissão de palestinos em Cuiabá, Assan Fouad.
“A situação da Faixa de Gaza é um holocausto”, destacou Ahmad Jarrah, outro membro da comissão de palestinos de Cuiabá. Conforme apontaram o domínio de Israel na região coloca a população de Gaza (palestinos, judeus e, cristão) sob restrição. Não é permitida a entrada de nada (água, alimentos) e até as pessoas para entrar e sair do território tem que pedir autorização. Estão no meio de um bloqueio, local sem aeroportos ou portos.
Os descendentes palestinos em Cuiabá chamam a atenção para a falta de isenção da grande mídia nacional e internacional, quanto aos reais motivos do conflito, histórico, omitindo a integralidade dos fatos. “O conflito tem o apoio dos Estados Unidos e Europa.
Com o dinheiro e armamento todos que forem contra os interesses geopolíticos mundiais serão considerados terroristas”, conclui Assan Fouad.