Escrito por: Assessoria/CUT-MT.
Os protestos somam na luta pela defesa da estabilidade dos servidores, e ainda englobam pautas como a preservação do emprego, contra as privatizações e por dignidade da classe trabalhadora durante a pandemia.
O dia 18 de agosto foi marcado em todo o país, por manifestações da classe trabalhadora, nas ruas e nas redes sociais, contra o desmonte dos serviços públicos, promovido pelo governo Bolsonaro em virtude da PEC nº 32, da Reforma Administrativa.
Em Cuiabá-MT, a mobilização teve a concentração em frente ao Tribunal Regional do Trabalho, região central da cidade e reuniu representantes de dezenas de segmentos do funcionalismo público do estado. O presidente da Central Única dos Trabalhadores em Mato Grosso (CUT-MT), Henrique Lopes, destacou que os protestos somam na luta pela defesa da estabilidade dos servidores, e ainda englobam pautas como a preservação do emprego, contra as privatizações e por dignidade da classe trabalhadora durante a pandemia, com um auxílio emergencial digno.
“Em Mato Grosso, além de enfrentarmos os ataques vindos do governo federal, ainda temos um governo estadual que acentua a degradação dos serviços públicos. A política de Mauro Mendes implementou aqui, uma mini-reforma administrativa cruel, que retira direitos dos trabalhadores, antes mesmo da reforma no âmbito federal ter se concretizado. É contra esse tipo de desmando que nos unimos para protestar neste dia”, disse o sindicalista.
Além da concentração com falas de protesto, os manifestantes também seguiram em uma caminhada que percorreu o viaduto do Centro Político Administrativo (CPA), em Cuiabá, até o Palácio Paiaguás, sede do governo estadual.
CUT-MT/Edevaldo José
O presidente da CUT-MT ressaltou que “a PEC 32 é uma proposta de emenda à Constituição Federal que visa acabar com a estabilidade no emprego, privilegiando o processo de terceirização nos serviços públicos”. “Nossas defesas são de que os serviços públicos continuem sendo públicos e gratuitos. O que seria do atendimento à saúde para aqueles que não tem condições de pagar um médico particular, se não tivéssemos o atendimento público?”, questionou.
Participaram do ato os sindicatos ligados ao Fórum Sindical de Mato Grosso, Associação de Docentes da Universidade Federal de Mato Grosso, Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário Federal de Mato Grosso , Sindicato dos Servidores da Universidade Federal de Mato Grosso, entidade de estudantes e movimentos sociais, entre outros. A mobilização ocorreu em todo o estado com atos em regionais como Barra do Garças, Rondonópolis e Cáceres.
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Fonte: Assessoria/CUT-MT.