Escrito por: Roseli Riechelmann
A greve foi deflagrada por tempo indeterminado e aprovada por unanimidade.
Milhares de profissionais da Educação da rede estadual, que aprovaram a deflagração de greve, votada em Assembleia da categoria, nesta segunda-feira (20.05), ocuparam as ruas do centro de Cuiabá, numa caminhada até a Praça Alencastro, marco dos protestos dos trabalhadores e trabalhadoras, na capital. A passeata tradicional, na história das lutas do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), dá a largada ao movimento paredista.
Durante todo o caminho, os dirigentes do Sintep-MT anunciavam à população os motivos da greve que paralisam as atividades nas escolas estaduais, a partir do dia 27. Eles relatavam a exigência de condições mínimas nas unidades escolares, para que os estudantes possam garantir a qualidade do aprendizado, cobrada pelo governador em seus discursos na mídia.
Segundo denunciavam pelos alto falantes, as afirmações do governador Mauro Mendes destorcem os números, para desqualificar os profissionais. Ao mesmo tempo, sequer oferta equipamentos pedagógicos ou infraestrutura para que a comunidade escolar consiga ter acesso a uma educação de qualidade. Agora, o limite foi o descumprimento de a Lei de valorização profissional. “Estamos nas ruas por nenhum direito a menos”, alertou o presidente do Sintep/MT, Valdeir Pereira.
Segundo denunciaram qualquer pai e mãe, que acompanhe o filho ou filha na escola, sabe as condições que se encontram as unidade escolares. “A Educação é muito boa durante o período eleitoral, contudo mais de 400 escolas estaduais em Mato Grosso, se fosse feita uma vistoria séria, pelo Corpo de Bombeiros por exemplo, seriam fechadas. O governo não olha efetivamente às pautas e não discute, nem mesmo as fundamentais”, denunciou Valdeir Pereira.
A mobilização segue com agenda definida e Ato marcado em todo o estado para a próxima segunda-feira (27).
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Assessoria/Sintep-MT