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Servidores públicos de Várzea Grande cobram direitos trabalhistas

Servidores aguardam enquadramento desde 2010

Publicado: 26 Setembro, 2018 - 22h39 | Última modificação: 26 Setembro, 2018 - 22h49

Escrito por: Silvia Marques

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Os profissionais da educação e demais servidores públicos de Várzea Grande protestaram nesta  quarta-feira (26.09), em frente à Prefeitura Municipal, para reivindicar direitos trabalhistas. Com faixas e cartazes manifestaram a indignação diante da falta de respeito dos gestores do município de Várzea Grande

Os servidores públicos de Várzea Grande reivindicam  enquadramento, conforme a legislação,  que estão desde 2010. “Temos trabalhadores da educação que estão perdendo em torno de R$ 200,00 até R$ 2.500,00 mensalmente. De acordo com um levantamento feito pelo Sindicato, a prefeitura economiza em torno de mais de R$ 1,5 milhão por mês sem realizar o enquadramento dos trabalhadores”,  explica o professor Juscelino Dias de Moura, presidente do Sintep/VG,  a pontou o professor.  . 

A direção do SintepVG, por diversas vezes, através de documentos cobrou da SMECEL e da equipe econômica  para que se preparem ­ financeiramente para assegurar a revisão do enquadramento e o pagamento das diferenças. “Só neste direito represado, que estão necessários nos valores de 2017, mais de 19 milhões de reais para quitar esse passivo salarial.  Assegura Juscelino Dias Moura, que é professor da Rede Municipal de Várzea Grande, e representou o SintepVG na Comissão de Revisão do Enquadramento.

Também distribuíram panfletos explicativos para a população.  Confira o documento na íntegra.

POR QUE NÓS SERVIDORES PARAMOS?

Porque fizemos vários estudos e detectamos que temos servidores que estão sendo penalizados numa escala de R$ 250,00 à R$ 2.500,00 mensalmente, por conta do reenquadramento não feito na vida funcional destes, com isso, a prefeitura vem economizando a custa e suor dos trabalhadores mais de R$ um milhão por mês;

Porque por diversas vezes, através de documentos cobramos da Prefeita Lucimar Campos e da equipe econômica para que se preparem financeiramente para assegurar a revisão do enquadramento e o pagamento das diferenças retroativas, onde temos trabalhadores com valores entre R$ 5 mil a R$ 250 mil para receber neste direito represado. Concluímos que só falta planejamento financeiro e vontade política para que se cumpra a legislação e quite esse passivo salarial;

Porque concluímos que se os gestores não enquadrarem devidamente cada servidor, o prejuízo não ficará restrito apenas ao bolso de cada um nesse momento, mas que ele se estenderá para o nosso futuro, pois não está sendo feito o recolhimento do valor correto para nossa aposentaria, fato que num futuro bem próximo, irá levar ao colapso os cofres da nossa PREVIVAG, pois estão recebendo valor menor do que o valor que irá nos pagar no futuro quando nos aposentarmos;

Porque fizemos diversos levantamentos e verificamos que com esse prejuízo corremos o risco de não conseguirmos nos aposentar;

Porque já fizemos diversas cobranças relacionadas ao assunto (reenquadramento), inclusive várias audiências de conciliação entre os Sindicatos/VG e Prefeitura de Várzea Grande junto ao Tribunal de Justiça/MT e nada foi resolvido até o momento

Portanto, estamos realizando esta PARALISAÇÃO com ATO PÚBLICO com o objetivo de cobrar dos gestores o REENQUADRAMENTO dos trabalhadores que estão sendo penalizados mensalmente por conta desse direito que está sendo negado pela Prefeita Lucimar Campos.

Fórum Sindical dos Servidores/VG