Escrito por: CUT-MT
Debate estadual construiu propostas para que a classe trabalhadora enfrente os desafios dos novos tempos
Os dois dias de debates da 14ª Plenária da CUT Mato Grosso foram encerrados na tarde de sábado, 2 de agosto, com a definição das deliberações que serão encaminhadas à 17ª Plenária Estatutária da CUT, marcada para outubro.
Conforme a Coordenadora Adjunta da 14 Plenária e Secretária-Geral da CUT-MT, Guelda Andrade, os debates seguiram na direção de construir e pavimentar o terreno para que a classe trabalhadora avance rumo a novos tempos, assegurando o fortalecimento do processo democrático e a defesa de todos, todas e todes trabalhadores.
“Na 14ª Plenária Estadual da CUT dialogamos sobre o sindicalismo cutista e sobre a necessidade de fortalecer o processo democrático”, afirmou.
Os trabalhos reuniram representantes dos diversos sindicatos que compõem a base cutista em Mato Grosso. Ao final, foram aprovadas 19 emendas ao texto-base, que serão levadas ao debate nacional, além de duas moções de apoio. Uma delas, de caráter estadual, repudiando a tentativa de silenciar a professora doutora Maria Inês durante apresentação na Conferência Municipal de Saúde, por utilizar linguagem neutra. A outra, de âmbito nacional e expressa o repúdio da CUT-MT ao tarifaço imposto pelo governo norte-americano de Donald Trump.
Ainda na plenária final, foram eleitos e eleitas, de forma paritária, os delegados e as delegadas que representarão a CUT-MT na plenária nacional da entidade. São eles(as): pelo Sintep-MT — Maria Celma Oliveira, Gibran Freitas e Robson Ciréia; e pela Seeb-MT — Ana Lúcia Nobre.
O presidente da CUT-MT, Henrique Lopes, destacou que os debates, em seu contexto pedagógico fundamentado na lógica da luta de classes, podem realinhar a defesa da soberania e da democracia brasileira.
CUT-MT/Francisco alves