Sintep Pedra Preta denuncia prefeitura por colocar em risco a vida de educadores
A presidente da subsede do Sintep Pedra Preta, Maria Eliete Leão de Arruda, destaca que ação coloca os(as) profissionais em situação de risco.
Publicado: 24 Maio, 2020 - 12h16 | Última modificação: 24 Maio, 2020 - 12h29
Escrito por: Sintep/MT
A subsede do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Púbico de Mato Grosso (Sintep/MT), em Pedra Preta, manifesta total desacordo à determinação da Prefeitura Municipal em convocar Técnicos de Desenvolvimento Infantil (TDI’s), durante o período de isolamento em virtude da pandemia, para atuarem na linha de frente do combate ao Coronavírus, na cidade.
Desde o início do mês, os profissionais da educação de Pedra Preta estão trabalhando nas escolas de forma a atender os pais e responsáveis dos estudantes com a entrega e recebimento de tarefas. Prática já questionada pelo Sindicato como arriscada. Para além disso, tiveram antecipação de férias entre outras ações, que atacam direitos da categoria.
Agora, as escolas receberam mais essa orientação, de colocar os TDI’s efetivos ou em estágio probatório, para atuar junto a Vigilância Sanitária Municipal, no acompanhamento de veículos que entram na cidade. Nessa frente, os TDI’s teriam que atuar nas barreiras sanitária aferindo a temperatura de quem entra na cidade ou que transitam nos pontos estabelecidos.
A determinação do prefeito, gerou inúmeros questionamentos e indignação dos profissionais que temem pela própria saúde e de seus familiares. Além do temor do corte do salário revelado por diálogo entre a gestão e os profissionais.
A presidente da subsede do Sintep Pedra Preta, Maria Eliete Leão de Arruda, destaca que ação coloca os(as) profissionais em situação de risco. “O concurso deles é para atuar com ensino/aprendizagem de crianças e não foram habilitados para essa função. Estariam atuando fora da função e da área de formação”, alertou.
“É muito grave a atitude do prefeito em colocar esses/as profissionais para atuarem em área que não é a deles. No mínimo é um de desrespeito e irresponsabilidade colocá-los nessa frente para ter que garantir salário. Os gestores deveriam primeiro se preocupar com a vida, em salvar vidas, pois a economia se recupera, o trabalho será realizado, mas as vidas perdidas não serão recuperadas”, alertou a secretária de Assuntos Jurídicos do Sintep/MT, Maria Celma Oliveira.
Assessoria/Sintep-MT