Escrito por: Com informações do Sintep/MT

Trabalhadores da Educação de MT aprovam Estado de Greve

Assembleia geral delibera pela construção da greve na rede estadual de educação

Facebook do Sintep/MT

Os trabalhadores e as trabalhadoras da Educação estadual de Mato Grosso decidiram, por unanimidade, aprovar as deliberações do Conselho de Representantes do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT).

“O estado de alerta é um indicativo para o governo reavaliar a postura e buscar uma negociação”, explicou o presidente do Sintep/MT, Valdeir Pereira. Ao mesmo tempo, destacou que, há necessidade da construção do movimento paredista, que não ocorre de forma imediata. 

O presidente da CUT MT, João Luiz Dourado, participou da Assembleia Geral realizada na segunda-feira (04.02), que decretaram o Estado de Greve, com Assembleia Permanente, paralisação estadual unificada, em 12 de fevereiro, e realização de novo Conselho em março. "A CUT MT está aqui para manifestar o seu apoio incondicional aos trabalhadores da educação e aos servidores públicos. Essa política do Governo Mauro Mendes é reflexo da política do Governo Federal, que quer acabar com a previdência, aprofundar a reforma trabalhista, a terceirização e a privatizações, vendendo o patrimônio público a preço de banana. Nós, classe trabalhadora temos um grande desafio: Manter a Unidade para fazer a defesa da soberania nacional, da democracia, dos nossos direitos e barra essa política nefasta neolibaral dos governos de plantão", afirmou Dourado.  

Uma mobilização unificada está marcada para o dia 12 de fevereiro. A coordenadora do Fórum Sindical, presente na Assembleia do Sintep/MT, Edna Sampaio, representantes da Associação dos Docentes da Universidade de Mato Grosso (Adunemat) ressaltou a importância da participação do Sintep na mobilização. “Será a primeira grande paralisação de alerta contra as medidas do governo Mauro Mendes e a participação dessa categoria é fundamental”, disse. 

Desmonte

Foi unânime nas diversa explanações realizadas pelos profissionais da educação, assim como pelos representantes da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), do Fórum Sindical, e da Central Única dos Trabalhadores, em Mato Grosso (CUT-MT), a inviabilidade dos direitos da classe trabalhadora, com as políticas implementadas pelos governos federal e estadual. 

“Em Mato Grosso o pacote de Mauro Mendes já congelou os salários dos servidores com o calote da RGA de 2018, e a suspensão da revisão pelos próximos dois anos”, disse dirigente e secretário de redes municipais do Sintep/MT e representante da CUT MT no Fórum Sindical, Henrique Lopes. Lopes lembrou que o ataque a educação se estende a política da Dobra do Poder de Compra, quando não paga a RGA, e também via decreto de calamidade financeira, que impede o cumprimento das leis de carreira. 

A avaliação apontou que as medidas não atacam apenas os servidores da ativa, compromete também os aposentados, devido a paridade. “Se aprovada a lei da Reforma da Previdência do governo Bolsonaro, as perdas serão ainda maiores, pois colocará fim na paridade salarial e ampliará o percentual de desconto previdenciário, para aqueles que recebem acima do teto”, alerta o presidente Valdeir.

Moções

Durante a Assembleia foram encaminhadas para votação duas moções. A primeira contra a Reforma da Previdência do governo Bolsonaro, e a segunda, em apoio a mobilização unificada dos servidores da cidade de São Paulo. Segundo ressaltaram as falas dos militantes toda a atenção é necessária, pois os ataques  atingirão todos os direitos da classe trabalhadora.

Confira as fotos no facebook do Sintep/MT 

Assessoria/Sintep-MT